Costa de Souza

Caricatura | Ilustração


Deixe um comentário

Caricatura por encomenda com tema Oscar

Caricatura por encomenda para quadro para presentear uma atriz, com tema Oscar.

Desenho na opção Colorida, sem adicionais.


Commissioned caricature for a picture as a gift for an actress, with Oscar theme.

Colorful, “complete scene” option.


Deixe um comentário

Caricatura para logotipo de ator

Caricatura para identidade visual do ator Cleyton Santos. Desenvolvida para identificar o perfil dele em redes sociais e outros materiais de divulgação, como um logotipo.

Cleyton atua no teatro e é também dançarino e modelo fotográfico. Ele pediu pra incluir na ilustração as máscaras do drama e da comédia, símbolos das artes cênicas.


Caricature for visual identity of the actor Cleyton Santos. It was made for his profile in social media and advertising pieces, like a logotype.

Cleyton works in theatre, dancing and photographic modeling. He wanted an illustration with the masks of drama and comedy included.


Deixe um comentário

Caricaturas para o espetáculo “Léa, Cléia e Azaléia”

Caricaturas para material impresso do espetáculo “Léa, Cléia e Azaléia” , da Companhia dos Novos (Rio de Janeiro).  A peça está em cartaz no Festival de Teatro Cidade do Rio de Janeiro e em temporadas em Ipanema e na Tijuca, além de três apresentações em Santa Tereza neste fim de semana .

As três personagens são, da esquerda para a direita, uma dançarina (Léa), uma atriz (Cléia) e uma modelo (Azaléia) muito desajeitadas e são interpretadas por homens no espetáculo.

Abaixo você confere o cartaz feito pelo diretor Jhonas Araújo, que também foi postado no Facebook do grupo.


1 comentário

Melhores peças no Válido na década

Aderi às listas, moda do mês na blogosfera, porque exercitam a estética. Apesar de em 2009 ter assistido só a sete espetáculos de teatro, nos anos anteriores, desde 2000, a freqüência foi maior e, tirando quatro peças que vi fora de Itajaí e Blumenau, foram mais de 100 espetáculos assistidos no Válido Rio Itajaí, que entraram na disputa desses 10 melhores. Não consultei listas prévias. Lembrei de 13 peças maravilhosas que assisti e vasculhei os sites do Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí (2007) e do Futb (agora Fitub) pra garantir que não tinha deixado passar alguma preciosidade. Deixei três daquelas de fora pra compor a lista.

Os critérios são, por ordem de importância, trabalho de ator, concepção da montagem, direção, dramaturgia, e, igualmente importantes, figurino, cenário, concepção de som e de luz.

A década tem mais um ano. Ela começou em 2001. Mas a moda com certeza não será a mesma, e antes que a vontade de fazer uma lista vá embora, é bom relembrar esses clássicos das artes cênicas. Nos parênteses vai o local e ano em que assisti cada uma.

10. O primeiro milagre do Menino Jesus – Roberto Birindelli (Itajaí, 2001)

9. Nanaqui, a paixão segundo Artaud – Mulheres de Artaud, UniRio (Blumenau, 2006)

8. Morgue Story – Vigor Mortis (Itajaí, 2007)

7. Umbigüidades – Iami Rebouças (Itajaí, 2004)

6. O Zelador – Selton Melo, Michel Bercovich, Álvaro Diniz (Itajaí, 2004)

5. Hygiene – Grupo XIX de Teatro (Blumenau, 2007)
4. As três irmãs – Traço Cia de Teatro (Blumenau, 2008)
3. Fulano e Sicrano – Centro Teatral e Etc e Tal (Itajaí, 2003)

2. A descoberta das Américas – Júlio Adrião, Leões de circo (Blumenau, 2007)

1 . Café com Queijo – Lume (Itajaí, 2002)


Deixe um comentário

Temporada das artes em Itajaí

Duas semanas de arte sem parar em Itajaí. Programe-se aqui pro 3º Itajaí em Cartaz, que começa sábado no Teatro Municipal e em espaços alternativos. É uma mostra com as produções dos grupos de teatro da cidade de maior representatividade no último festival catarinense e de grande tradição nas artes cênicas do estado.

E foram definidas hoje as atrações pro 12º Festival de Música, que deveria acontecer em setembro e foi adiado por dificuldade na captação de verbas. Começa dia 1º. Pra quem já foi, sabe que lá não há espaço pra agradar a todos os ouvidos, mas sim deleitar os bons.  Por isso a cidade se enche de amantes da música durante o evento.

Os shows, no Teatro Municipal:

Dia 01 DOM | 21h – Badi Assad (vídeo acima)
Ingressos: R$ 30 / meia: R$ 15

Dia 03 TER | 21h – Trio 202
Ingressos: R$ 30 / meia: R$ 15

Dia 04 QUA | 21h – Duo Buxixo
Evento gratuito

Dia 05 QUI | 21h – Mawaca
Ingressos: R$ 30 / meia: R$ 15

Dia 06 SEX | 21h – Monica Salmaso
Ingressos: R$ 30 / meia: R$ 15

Dia 07 SÁB | 21h – Toquinho
Ingressos: R$ 50 / meia: R$ 25


1 comentário

O sucesso do Nosso Inverno

sucesso

Enquanto retomo atividades que deixei pra trás em nome do Nosso Inverno, finalmente parei pra registrar algumas impressões sobre o evento por aqui.
Sucesso de público, o evento multicultural encheu as salas do Teatro Carlos Gomes, em Blumenau – SC, durante 24 horas seguidas, a partir das 16h30 do dia 1º, sábado. As peças tiveram bom público. A maioria lotou, inclusive o espetáculo Sujos, apresentado às 6h do domingo.
Aliás, naquela mesma hora, ainda tinha cerca de 50 pessoas assistindo aos shows de Terra Brasilis e Salve Salve no Grande Auditório.
O povo viu o sol raiar no Carlos Gomes e seguiu no Salão Centenário. O bom-dia foi ao som brasileiro da banda Malungo e, em seguida, as baladas roqueiras do Schleppen acompanharam quem tomava o café da manhã e juntava forças pra seguir até o fim do dia com a programação do evento.

Casa de Orates

Casa de Orates, um dos pontos altos da noite

Tudo isso organizado pelos próprios artistas, numa virada cultural independente, com apoio de entidades locais apenas pra ceder estruturas de som, luz e equipamentos. A organização ficou por conta de uma comissão da qual fiz parte, e de lideranças que se formaram no decorrer do processo, entre o grande grupo de 200 artistas.
– Acho que deu umas cinco mil pessoas, né? – perguntei ao funcionário do teatro que passou mais tempo conosco.
– Deu mais, com certeza – ele respondeu.
Na madrugada, pico de público, mais de mil pessoas prestigiaram o rock e o blues no Salão Centenário, e ainda assim as outras salas e a praça do teatro continuavam com bom movimento.

DSC05363

Levei trabalhos para interferir com os espaços. Na entrada, uma caricatura de Selton Mello com uma camisa do evento recepcionava os visitantes. Embaixo das mesas, ilustrações de mulheres ousadas e sensuais.

DSC05372

Uma dessas damas de papel me pediu pra ser colocada nos mictórios do banheiro masculino.
DSC05347

Todas as peças eram cópias. Como a entrada era gratuita e havia muito movimento, preferi incentivar o “roubo” – na verdade, uma apropriação – das obras. Funcionou.
As duas moças aí embaixo levaram uma sambista e uma dançarina de salsa que tiraram debaixo das mesas ali pelas 2h. As duas meninas indiscretas que pendurei nos mictórios não estavam mais lá no final da noite. Sinal que alguém gostou.
DSC05391

Ladras das cópias flagradas no ato da interação: “a gente pegou pra botar em casa”

Fica aqui meu agradecimento a todos que contribuíram, em especial a verdadeiros anjos que suaram a camisa pra ajudar na organização geral: Monalisa Budel, Clóvis Truppel, Rafaela Kinas, Clara Mendes, Rodrigo Dal Molin, Anderson Engels, Léo Maier, Pochyua Andrade, Rafael Koehler, Denisse Lopes e Giovanni Ramos.

Amanhã escrevo mais sobre as emoções desse evento inédito.


3 Comentários

Lady Incentivo II

O debate sobre a Lei de Incentivo de Blumenau será amanhã às 18h30, no auditório Carlos Jardim da Fundação Cultural. A conversa serve principalmente como oportunidade de discutir o processo de captação de recursos que será descrito no edital do Fundo. O prefeito prometeu em campanha elevar o fundo pra R$ 900 mil, mas por enquanto manteve os R$ 300 mil do ano passado.

A lei de Itajaí deu mais de R$ 700 mil este ano, com resultado publicado quinta-feira, dia 30. A boa notícia pras artes visuais fica por conta da aprovação do I Salão de Humor de Itajaí, que recebe R$ 10 mil.  A proposta é do cartunista Miro, que nasceu em São Paulo, terra onde os salões congregam artistas do traço há décadas. Que dê bons frutos!

Teatro

Itajaí continua mostrando suas forças nos palcos e teve seis projetos aprovados na lei, com destaque pra continuidade da mostra Itajaí em Cartaz, que segue para a 3ª edição este ano. A cidade é a que tem mais grupos participantes do Festival Catarinense de Teatro (Fecate),  que começa hoje e segue até dia 9 em Joinville. São 4 grupos, contra 3 de Floripa. Blumenau tem um (a Cia Carona, com Volúpia).

Espaços

O Fecate foi pra Joinville depois de cinco anos parado. A última edição foi em 2003 em Criciúma. E se a intenção fosse trazer o evento pro Vale do Itajaí? Que cidade tem mais de uma casa de espetáculos em bom estado? 

Estive na Casa da Cultura de Itajaí quinta-feira. Que lástima ver o espaço em bom estado, porém interditado. Mais uma jogada política, semelhante ao fechamento do Teatro Municipal em 2005. Um acusa o outro de não cuidar do bem público, e o que se vê é uma casa que só nos deixa deprimidos porque não está ocupada. A salvação é o Teatro Municipal. Pelo menos lá tem um. Já em Blumenau, hoje todos se reúnem no auditório Carlos Jardim pra discutir arte no único espaço público para teatro, e se chover teremos que assistir de guarda-chuva.


1 comentário

As três Irmãs

As três Irmãs, da Traço Cia de Teatro, será apresentada em Blumenau sábado, às 21h, na Fundação Cultural. Ingressos a R$ 10. O Sesc já vende os antecipados.

As três irmãs criadas por Tchekhov e recriadas pelas atrizes da Traço Cia de Teatro, de Florianópolis, oferecem uma peça como velas acesas de um bolo à espera de desejos, e nos dão a ferramenta para darmos o primeiro passo em busca da realização. Na apresentação de sábado, na Fundação Cultural, o público vai participar de uma cena em que, de fato, elas compartilham esse momento de fazer o pedido ao apagar as velinhas. E também de todo o espetáculo, que promove a sensação de se encontrar com os próprios sonhos e sair renovado para buscá-los. Intimista, a adaptação e direção de Marianne Consentino, formada pela USP, propõe uma comunhão de desejos entre as personagens e o público, isolando-os da pressão do cotidiano caótico da nossa sociedade, sempre por perto, mas naquela hora menos contagiante. Limpos depois do espetáculo, sentimos que não somos só integrantes da realidade veloz e furiosa do mundo, mas de uma rede de pessoas que encontram a felicidade no ato de sonhar.