A vitória dos Estados Unidos por 1 a 0 na prorrogação, na final do futebol feminino das Olimpíadas de Beijinhos, me consola. Não vibrei. Torcia pelo Brasil, entre um desenho e um arroz aqui em casa, com a TV ligada. Mas veio de novo minha alegria com a vitória da Argentina, terça-feira, quando comemorei e fui xingado pelos colegas no trabalho. Diferente do time feminino, o masculino tinha menos técnica e dava menos show que o adversário. Agüero e Messi empolgam. Messi, além de habilidoso, teve peito pra deixar o Barcelona falando sozinho e ir pras olimpíadas contra a ordem do clube. Mas, tanto entre os homens quanto entre as mulheres, a derrota do Brasil mostra o quanto estamos frágeis. Faz o povo pensar que há holofotes demais sobre o futebol. Com os gritos de “injustiça” do Galvão Bueno, fica fácil pra qualquer artista perceber que beleza atraente é a beleza da arte, sem juízo final, e não a habilidade suja de derrota (ou de desejo de vitória) do futebol de Marta e Cristiane.
NO olimpíadas, YES beijinhos! E viva a gata da goleira dos Estados Unidos, a Solo.