A vitória dos Estados Unidos por 1 a 0 na prorrogação, na final do futebol feminino das Olimpíadas de Beijinhos, me consola. Não vibrei. Torcia pelo Brasil, entre um desenho e um arroz aqui em casa, com a TV ligada. Mas veio de novo minha alegria com a vitória da Argentina, terça-feira, quando comemorei e fui xingado pelos colegas no trabalho. Diferente do time feminino, o masculino tinha menos técnica e dava menos show que o adversário. Agüero e Messi empolgam. Messi, além de habilidoso, teve peito pra deixar o Barcelona falando sozinho e ir pras olimpíadas contra a ordem do clube. Mas, tanto entre os homens quanto entre as mulheres, a derrota do Brasil mostra o quanto estamos frágeis. Faz o povo pensar que há holofotes demais sobre o futebol. Com os gritos de “injustiça” do Galvão Bueno, fica fácil pra qualquer artista perceber que beleza atraente é a beleza da arte, sem juízo final, e não a habilidade suja de derrota (ou de desejo de vitória) do futebol de Marta e Cristiane.
NO olimpíadas, YES beijinhos! E viva a gata da goleira dos Estados Unidos, a Solo.
agosto 21, 2008 às 6:48 pm
Muito boa a sua conclusão, assino embaixo. Tô de saco cheio com esporte o dia inteiro, e zero cultura.
agosto 22, 2008 às 2:13 am
Eu quero é sossego …
arte sim .. beijos também …
agosto 22, 2008 às 4:57 pm
Beijinhos sim! De preferência da goleira dos EUA!
agosto 24, 2008 às 6:55 pm
Concordo com a Lari Guerra, já encheu um pouco o saco! =P
E por mais que eu não seja ligada ao esporte, eu consigo ver cultura e “arte” nele. O futebol, nem tanto… mas acho que há “beleza atraente” na ginástica olímpica e o nado sincronizado!