Criei esse ser ontem ao acordar. Imaginário, por isso não sei bem se cabe o nome “tortrato” em referencia a “retrato”, mas por enquanto vale o neologismo.
Criei esse ser ontem ao acordar. Imaginário, por isso não sei bem se cabe o nome “tortrato” em referencia a “retrato”, mas por enquanto vale o neologismo.
Artista gráfico. Caricaturas e ilustrações.
janeiro 8, 2010 às 11:36 am
Daniel.
As imagens e personagens, nunca saem do nada, é preciso um trabalho exaustivo da composição das figuras e elementos, que mesmo na arte abstrata, busca enredos subjetivos como um emoção por exemplo ou estruturais como a decomposição de um objeto.
O exercício diário do desenho, o treino da habilidade e a observação podem criar enredos próprios, algo que se torna inerente ao trabalho do artista, que de tanto pesquisar um tema, um enredo, um linha ou movimento, termina por dominar esse enredo. O espectador da obra, logo percebe esse domínio no que poderíamos chamar de um reconhecimento do estilo do artista.
A figura que criasse, esse personagem que não existe fisicamente, pode ser a confirmação desta habilidade exaustivamente desenvolvida, és capaz de criar uma caricatura com todas as linhas que a caracterizam, sem precisar necessariamente de um modelo. Não quer dizer que tenhas ignorado o enredo, mas sim, que esta figura poderá representar não uma pessoa, mas um conceito, por ir além do modelo.
Parabéns! Poder desenhar sem depender de um modelo, usando teus próprios enredos é uma habilidade que merece reconhecimento.
janeiro 8, 2010 às 12:16 pm
Fico muito muito feliz com tuas análises! O exercício constante da caricatura é mesmo fundamental pra conceber imagens. É bom saber que se notam no trabalho minhas características. Estou nessa busca do desenvolvimento do meu estilo, e o interessante é que quando se tenta ir direto ao ponto ele não chega. A naturalidade é uma mulher.
Obrigado!
janeiro 8, 2010 às 12:32 pm
rss !
boa essa, “a naturalidade é uma mulher !”
janeiro 10, 2010 às 10:30 pm
Sem o blablabla crítico, digo apenas que a partir do momento em que um rosto é criado, ele deixa de ser fictício. Esse rosto aí existe tanto quanto o meu ou o seu. O real e o imaginário são um só.