Achei o conceito pro que eu sinto: limerência. “Limerence”, da psiquiatra Dorothy Tennov. Não chega a ser amor, mas não é só paixão. Eu bem que achava essa palavrinha “amor” muito apelativa. Qualquer que seja a sensação, gostar de algo ou de alguém já nos traz à tona o mesmo verbete. Sem graça, pra mim, que gosto do diferente e que preciso expressar com clareza o que sinto.
A palavra tem 35 anos e serve pra tudo isso junto:
– Pensamento constante no objeto que desperta o sentimento
– Esquecer os defeitos do “objeto” em nome do sentimento
– Querer que seja recíproco
– Medo de rejeição
– Sentimento que se torna mais forte quando há rejeição do “objeto”
– Sensação de andar nas nuvens se for recíproco
Não é atração sexual, porque isso não basta pra deixar alguém tão obcecado, nem paixão, porque não acaba rápido – normalmente dura décadas. Amor, então, nem pensar, porque amor é querer bem do outro, como entre amigos ou parentes.
A médica diz que isso é doença, então eu capricho:
Eu limero, tu limeras, ele limera…vamos todos limerar de uma vez que é bom demais!
outubro 14, 2007 às 10:16 pm
Eu Limero.
outubro 15, 2007 às 6:05 pm
Hoje em dia a palavra “amor” é motivo de briga. Uns porque teimam em achar que tudo é sentimentalismo extremo e que amor não existe… outros porque pensam que tudo o que acham bom de sentir é amor… na verdade, falta alguém pegar um dicionário e mergulhar no sentido da palavra, pra parar de se falar tanta besteira por aí… abracetas!
outubro 15, 2007 às 10:50 pm
Nunca tinha ouvido falar,mas achei bem legal e relevante.As vezes percebo a enorme diferença da quantidade de adjetivos e substantivos da lingua portuguesa para a lingua ingles e é bem consideravel.A lingua inglesa possui bem mais.
Flw